Amor... quem nunca amou nessa vida? Alguns têm êxito neste assunto, mas esta história é para quem teve grande decepção, assim como eu. Porém, aprendi muito com isso.
Quem ama fica cega para o mundo. Por mais que não seja amado, se sente na razão de ter fúteis esperanças.
Mas o amor não existe. Não é real.
Quando eu era jovem, com meus dezesseis, dezessete anos, me vi absolta neste tal pensamento que se julga como amor. Um lindo rapaz com um rosto jovial, um sorriso que escondia muito os seus pensamentos, um olhar penetrante, cabelos longos e negros, pele branca como a névoa que encobria a linda cidade de Paris.
Estava eu, saindo de meu colégio para moças, quando, como que lesse meus pensamentos, veio comigo falar.
Disse que morava ao leste da cidade, mas tinha se encantado comigo.
Depois de algumas horas conversando, estava completamente encantada por ele. Creio que era amor.
Algumas semanas de cortejo ocorreram antes dele me pedir em namoro.
Como eu disse "sim", só me restava apresentá-lo aos meus pais, para que a aprovação estivesse completa.
Minha família o adorou, pois ele vinha de uma tradicional família da França. Somente meu irmão mais velho relutou ao aceitá-lo na família.
Toda noite ele vinha me ver, sempre com um presente diferente. Os beijos também mudavam. Cada vez mais profundo e mais ardente.
Passaram-se quatro meses até eu me entregar completamente à ele. Foi quando minha família ingressou em uma viagem pela Europa. Parecia tudo perfeito, quando, se eu bem me lembro, ele disse "Eu te amo, quero passar a eternidade contigo minha princesa". Depois destas palavras eu apaguei... Não me lembro de quase nada depois disso.
No outro dia, eu estava em um lugar completamente diferente do qual adormeci.
Um completo buraco frio, escuro, e com um ar extremamente pesado. Lembro-me que adoeci profundamente por uns dois dias. Estava sozinha.
Quando melhorei, saí da cama dura que jazia com uma profunda fome.
Ele? Nunca mais o vi... Ele despedaçou meu coração que desde então morreu.
Eu? Me tornei um monstro das sombras cuja maior sede, não... não é por vingança...Minha sede agora é por sangue....
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